quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Morfologia dos Fundos Ocêanicos


Sonar é o cartógrafo dos fundos Oceânicos.

Plataforma Continental: Aí vivem cerca de 80% das espécies marinhas, estende-se por 2 km, 200 metros de profundidade, faz parte da crosta continental.

Talude Continental: É uma zona muito inclinada e é o último elemento da morfologia dos fundos oceânicos que faz parte da crosta Continental, é uma zona abrupta que vai desde os 150 metros aos 4 km de profundidade.

Fossa Oceânica:
É o local onde a crosta oceânica é destruída, zona sísmica com vulcanismo intenso, a fossa mais profunda que se conhece é a fossa das Marianas junto ao Japão.

Rifte: É um vale entre as dorsais que é responsável pela formação de nova crosta oceânica, zona vulcanica com o vulcaninsmo do tipo activo.

Dorsais Medio-oceânicas: São grandes cadeias de montanhas que dividem o oceano sensivelmente a meio, o único local onde se avistam esta cadeias é na Islândia.

Planície Abissal:
Fundo dos oceanos 2/3 deste fundo é plano a parte menos plana dá-se devido a separação da Pangea e da Pantalassa.
Retirado de: http://lemosportofolio.blogspot.com/2008_12_01_archive.html

Teoria da Deriva Continental

Alfred Wegner propôs uma teoria há algum tempo que dizia ( nunca foi aceite) :


- Há muitos milhões de anos havia um super continente (Pangea) e rodeado por um super oceano (Pantalassa). Aí o super continente parte-se dando origem à Gondwana("Hemisfério Sul" actual) e à Laurássia(" Hemisfério Norte" actual).

Houveram três dados importantíssimos para Alfred Wegener tentar provar a sua teoria:

- Geográfico: Os contormos dos continentes encaixam.
- Petrológico : Rochas iguais e da mesma idade encontraram-se em continentes diferentes.
- Paleontológico: Fosseis iguais e da mesma idade foram encontrados em continentes diferente.



Retirado de: http://lemosportofolio.blogspot.com/2008_12_01_archive.html

Dobras

Deformação que ocorre nas rochas e que resulta do arqueamento de camadas rochosas, inicialmente planas, com comportamento dúctil, pela acção de tensões compressivas. Estas deformações podem ser macro ou microscópicas.
As dobras formam-se no interior da crusta ou do manto de forma lenta e gradual, emergindo à superfície devido aos movimentos tectónicos e à erosão.
Os elementos de dobra, que caracterizam a geometria das dobras, são:
- os flancos, ou vertentes da dobra, porções de menor curvatura;
- a charneira, que corresponde à zona de convergência das camadas de cada flanco, ou seja, a linha que une os pontos de máxima curvatura de uma dobra;
- o núcleo, formado pelas camadas mais internas da dobra;
- o plano ou superfície axial, plano que contém as charneiras dos diferentes estratos dobrados, dividindo a dobra em dois flancos sensivelmente iguais:
- o eixo da dobra, que corresponde ao ponto de intersecção do plano axial com a charneira.

Tipos de dobras:

  • Dobra Anticlinal
  • Dobra Sinclinal




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Falhas


Uma falha é um acidente tectónico originado por fractura do terreno, ao longo da qual houve deslocamento relativo, maior ou menor, dos dois compartimentos contíguos.

As falhas desenvolvem-se quando as forças (compressivas, distensivas ou ambas) que se exercem nas rochas ultrapassam o ponto de ruptura.

Existem três tipos principais de falhas:

  • falhas normais - que se formam em ambientes distensivos
  • falhas inversas - que se formam em ambientes compressivos
  • falhas de desligamento - que se formam em ambientes com ambas as forças

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