terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Reflexão

Eu acho que as aulas de ciências têm sido muito produtivas e divertidas. Podemos aprender diversas coisas muito interessantes sobre o Universo. Estou a gostar muito das aulas da stôra Ondina!!

*A história da Astronomia*




Homens primitivos: Primeiros cientistas foram os Homens primitivos. Pelo instinto da sobrevivência tiveram necessidade de compreender os fenómenos da natureza (estações do ano, calendário, etc.);



Aristóteles: Filósofo grego que propõe a Teoria Geocêntrica. Segundo este cientista a Terra era o centro do Universo. Os deuses viviam na Terra, logo ela tinha que ser perfeita e tudo giraria à sua volta. Os astros descreviam órbitas circulares e estavam suspensos em cima de bolas de cristal. (III -IV a.C.);



Aristarco: Contemporâneo de Aristóteles e propõe uma teoria que se assemelha à teoria Heliocêntrica, diz que o Sol estava no centro do Universo e os restantes planetas giravam em seu torno;



Ptolomeu: Achava que a Terra estava situada no centro do Universo e os astros giravam em torno dela, em movimento circular, presos a esferas transparentes de centro na Terra (tal como Aristóteles mas com o modelo mais aperfeiçoado). Estas esferas etéreas de Ptolomeu, que na Idade Média se julgava serem feitas de cristal, são a razão por que ainda falamos na música das esferas e no sétimo céu. Existiam uma esfera ou céu para a Lua, outras para Mercúrio, para Vénus, para o Sol, para Marte, para Júpiter e para Saturno. A esfera mais excêntrica era a das estrelas.

Apoiado pela Igreja durante toda a Idade Média, o modelo de Ptolomeu e de Aristóteles impediu o progresso da astronomia durante mais de um milénio.



Eratóstenes: Eratóstenes calcula com a exactidão o perímetro da Terra. Eratóstenes teve a ideia de realizar esse cálculo a partir de um fenómeno que era uma curiosidade popular na cidade de Siena, no Egipto antigo. No solstício de verão do Hemisfério Norte, ao meio-dia, o Sol ficava exactamente na vertical e sua luz se reflectia na água de um poço profundo sem deixar sombras nas paredes. Porém, em Alexandria, uma cidade situada mais ao norte, naquele mesmo instante, o fenómeno não ocorria. Eratóstenes mediu o ângulo de 7,2 graus que os raios solares faziam com a vertical em Alexandria, concluindo que ele era igual ao arco de curvatura da Terra entre as duas cidades. Daí, como essa medida é 50 vezes menor que uma volta completa de 360 graus, bastou medir a distância entre as cidades, 800 quilómetros, e multiplicar por 50, encontrando um perímetro terrestre à volta de 40 mil quilómetros, bem próximo do real. E o mais interessante é que ele pagou um caminhante para contar o número de passos entre as duas.



Nicolau Copérnico: Somente em 1543, 1800 anos depois de Aristarco, o Sol voltou ao centro do sistema solar com Nicolau Copérnico, um frade polaco, publicou uma nova hipótese explicativa do movimento aparente dos planetas: no centro do sistema solar passava a estar o Sol, enquanto a Terra passava a ser apenasmais um dos planetas, o terceiro a contar do Sol, movendo-se numa órbita circular. Copérnico apresentou esta teoria na sua obra De Revolutionibus Orbium Coelestium em 1543, o ano da sua morte.



Galileu Galilei: Galileu Galilei, séc. XVI, pega nos estudos de Copérnico, adapta a luneta dos árabes e transforma-a na luneta astronómica. Através deste aparelho Galileu consegue provar, através da observação das fases de Vénus, que a teoria heliocêntrica está certa.



John Kepler: Kepler disse que as órbitas dos planetas não são concêntricas mas elípticas, explicando a diferença de brilhos dos planetas.



Isaac Newton: Newton descobre a força gravitacional (consta que terá descoberto a gravidade após a queda de uma maçã na sua cabeça, quando descansava debaixo de uma macieira).



Einstein: Introduziu a noção de Universo finito em expansão. Ficou conhecido devido a ter proposto qual a matéria se pode transformar em energia. O Sol e todas as estrelas brilham porque transformam a sua massa em energia.



Telescópio espacial HUBBLE: Na actualidade os telescópios espaciais permitem-nos observar astros a distâncias astronómicas que nos dão informações preciosas sobre o universo.





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